Já falei o quanto odeio spoiler e como isso me dói? Juro, corrói o coração. Torço por um mundo onde spoiler tenha pena de morte. Ok, não é pra tanto.

Comecei a ler Insurgente logo depois de assistir Divergente (tem uma nota sobre o filme no fim desse post) e dois dias depois, enquanto eu estava na metade do livro, vou toda feliz contar para o meu amigo que estava o livro que nós esperamos tanto tempo para ler. Ele (que leu antes de mim) me deu um spoiler violento sobre Convergente (desfecho da trilogia). JURO que quase o matei.

E é impressionante que depois de um spoiler, é como se você lê-se o livro com outros olhos e dissesse: "Pobre personagem, não sabe o que lhe espera". O lado bom é que eu descobri que gosto mais da trilogia de Veronica Roth do que esperava. Creio que se fosse qualquer outra série, eu não continuaria a ler.

Mas Insurgente é um livro muito. Muito aberto, muito explicativo, muito... muito "não dá pra definir em palavras". A autora não perde a essência do primeiro livro e aprimora uma história linda, que amamos e que, surpreendentemente, fica ainda melhor.

Beleza, mas por que as quatro estrelas e não cinco? Porque eu não acredito que esse livro tenha preparado o leitor adequadamente para o que está por vir em Convergente. Eu tentei ao máximo separar as coisas e saber dividir o que senti ao ler Insurgente e o que senti ao receber um spoiler tão doído de Convergente, até que percebi que, no mínimo, algum resquício de amargura (huehue) ficará embutido nessa resenha.

Nota sobre Divergente: Bem, como eu disse nesse post, quando assisti Divergente, fiquei muito feliz e satisfeita com a atuação da Shailene e do Theo. A Shay mostrou ter a garra e a firmeza da Tris, aquela coragem divertida e soube interpretar divinamente uma divergente. Quanto ao Theo, além de ser lindo, gostei muito de como ele soube mostrar em suas expressões, o lado obscuro, marrento e misterioso do Four. Alguns personagens, como a Cristina e o Al, não eram bem o que eu esperava, mas conseguiram se encaixar. Adorei ♥