Resenha: Recomeço, por Cat Patrick

sexta-feira, maio 22, 2015

           Recomeço

Daisy West seria uma garota de quinze anos completamente normal, não fosse um pequeno detalhe: ela já morreu quatro vezes.  Daisy (que já foi Appleby, Johnson e Diamond) faz parte de um programa secreto do governo que visa aprovar um novo medicamento capaz de trazer as pessoas de volta a vida, chamado Recomeço. Acontece que todas as vezes que morre, Daisy vai para uma nova cidade, com um novo sobrenome e conhece novas pessoas.


É quando conhece Audrey e Matt em Omaha, que as coisas começam a mudar. Daisy começa a descobrir algumas informações sobre o Recomeço e passa a pensar se ela não é apenas uma marionete.


Eu virei fã da Daisy desde o primeiro segundo. Sério. O Projeto Deus, como eles chamam o Recomeço, é algo tão complicado e que apesar de ser bom, já que dá uma nova chance a quem se submete a esse medicamento, também é complicado pensar em todos futuros que você deixa para trás ao tomá-lo. Então eu acho que a Daisy, bem como todas as cobaias, são muito fortes para serem tão desapegados de nada menos que uma vida.

E apesar de saber o seu "papel" enquanto cobaia do Projeto Deus, de saber que não pode se envolver demais ou estreitar laços com as pessoas que fazem parte de cada uma das suas vidas, Daisy se deixa envolver por Audrey e Matt, irmãos que se tornam seus colegas de escola. Neles, ela vê a chance de ser ligeiramente normal e de ter amigos de verdade, ainda que não conte a eles absolutamente nada sobre o programa. 

De outro lado, temos sua relação com seus tutores, Mason e Cassie. Diferentemente das outras 13 crianças que fazem parte do programa (que moram com seus pais, que são cientes de todo o projeto), Daisy mora com os médicos que acompanham o seu desenvolvimento, já que antes do acidente de ônibus que deu início a tudo, ela era órfã. A Cassie é mais reservada e fria, sempre pensando em trabalho. Já o Mason é um amor e trata a garota como uma filha, mesmo que não saiba demonstrar tão arduamente. 

Nossa, Ju, se você gostou de tudo, porque não avalia como ótimo? Simples: Cat Patrick, nas últimas 100 páginas, resolveu que era uma boa correr com o livro. Correr não, voar. Acho que ela podia ter detalhado mais no desfecho. Foi tudo tão rápido, que nas três últimas páginas, eu pensei: "Espera, vai ter volume 2, né?". Sim, muito rápido. E sim, completamente desnecessário. 

Fora isso, o livro é muito bom. Não é nada de outro mundo, nada fantasioso demais, mas é uma leitura gostosa para uma tarde de outono. E ah! Estou apaixonada por essa capa. Talvez seja a que eu mais gosto na minha estante ♥

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