Resenha: A Herdeira, por Kiera Cass
domingo, julho 05, 2015/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/437922/A_HERDEIRA_1424838499437922SK1424838499B.jpg)
Vinte anos se passaram desde que America e Maxon se casaram e passaram a viver o seu "felizes para sempre". Eles tiveram quatro filhos: os gêmeos Eadlyn e Ahren, Kaden e Osten. Eady é sete minutos mais velha que Ahren e conforme as novas leis de sucessão ao trono, é a próxima rainha. A Illéa está um pouco diferente do que conhecemos. As castas foram dissolvidas, mas isso não diminuiu a dor de cabeça de Maxon. Aparentemente, o povo ainda tem certo preconceito enraizado e novas rebeliões surgem a cada dia, de um povo que ainda se sente injustiçado pelas diferentes classes sociais. O rei e a rainha, então, propõem à princesa que uma nova Seleção seja realizada para acalmar os "ânimos" do povo. Acontece que Eadlyn não acredita em contos de fadas e tem pra si que o romance de seus pais não foi nada mais que um caso isolado. Convicta de que não precisa de um companheiro para ser uma boa rainha, Eadlyn aceita a proposta com uma condição: que a Seleção duraria apenas três meses e que se nesse período ela não se interessasse por ninguém, não haveria casamento. E ela pretende fazer de tudo para afugentar os trinta e cinco pretendentes! 
Pensei uma, duas, três, quatro e cinco centenas de vezes se deveria ou não dar esse livro para minha irmã (como presente de aniversário). Não por ela, sei que A Seleção foi a trilogia que a fez embarcar no mundo da leitura e que era importante para ela conhecer A Herdeira. Não queria comprar o livro por mim. Li incontáveis resenhas negativas, muita gente pintando uma Eadlyn mimada e dona de si, não sabia se devia ou não me deixar levar pelo novo livro de Kiera Cass, Desde o início, eu soube que seria oito ou oitenta. Ou amor, ou ódio. Foi oitenta, foi amor ♥
"Você é Eadlyn Schreave. Será a próxima pessoa a governar o país e a primeira garota a fazer isso sozinha. Nenhuma pessoa - prossegui - é tão poderosa quanto você."
A Eadlyn parece uma garota superficial, fútil e mimada sempre que repete pra si mesma quem ela é e o poder que tem. Mas, vamos lá, se eu fosse rainha e o meu país estivesse em crise, eu seria mil vezes pior, com certeza. Ela não repete isso somente por se achar superior, acredito que seja uma maneira de dizer para si próprio do que ela é capaz. Eady é uma garota sagaz, inteligente e independente, mas ao mesmo tempo muito moleca e sensível. Não estou dizendo que eu não sinto vontade de esganá-la às vezes, por favor, não tenho sangue de barata. Mas é importante lembrar que a Eadlyn nasceu e cresceu em uma realidade completamente diferente da realidade da America, sempre cercada de luxos e de dores sendo poupadas pelos próprios pais. Tenho certeza que você tem um amigo assim. Quem não?
Dentre alguns selecionados, alguns se destacam para a princesa: Kile - o filho de Marlee (e meu atual crush literário) que foi escolhido sem querer; Hale e Henri. E Erik, que não é selecionado mas deveria ser. Diferente de Maxon, Eadlyn tem um leque de opções, com rapazes bonitos, interessantes e que, cada um à sua maneira, a fazem sentir-se especial.
Alguns personagens da trilogia também aparecem ligeiramente, como Aspen e Lucy, que lutam para ter um filho, Marlee e Mary, que se tornou uma pessoa bastante... Diferente. Uma pessoa que me fez uma tremenda falta nesse livro foi a própria America. Mas não a rainha America, mãe da princesa, que aparece em algumas situações para ser a sábia conselheira. Senti falta da Meri justiceira, determinada que compra as brigas alheias e busca o melhor para os mais fracos.
Também achei o final um pouco trágico e um pouco repentino demais. Chorei (porque se não chorar não sou eu), mas acredito que tudo acabou muito bruscamente. Tia Kiera vacilou nisso. Por outro lado, a capa - que segue o mesmo estilo da trilogia - é muito bonita e a diagramação e fonte são ótimas. Muito triste, sinto dizer que o próximo volume só será lançado em 2016, um ano que nunca pareceu tão distante.
3 comentários
A série A Seleção me conquistou, apesar de ter achado que seria uma distopia, amo romance também! Confesso que para mim a série deveria ter terminado na trilogia mesmo e pronto. Mas com o lançamento do quarto livro até que eu fiquei feliz, mas a Eadlyn é chata demais!!! Não gostei dela mesmo e é extremamente mimada! Me irritam personagens assim! Claro que já deu pra sentir que a Kiera vai dar uma melhorada nela no próximo livro, pra mostrar que amadureceu e tal, mas podia ter feito ela menos chata, hehe. Mas vamos aguardar as cenas dos próximos livros.
ResponderExcluirGostei tb que agora é a mocinha que escolhe! Tem que inverter esse papel ne?! So homem que manda não.. =)
Com certeza é a capa mais linda da série toda, esse fundo escuro deu um charme a mais.
Oi
ResponderExcluirQue bom que gostou da leitura desse livro , legal sua irmã ter entrado no mundo da leitura por conta da trilogia. Estou vendo várias opiniões desse livros algumas nem tão boas, mais a história deve ser legal e espero que a personagem faça a escolha certa.
momentocrivelli.blogspot.com.br
A trilogia A seleção é tão linda, que bom sua irmã ter embarcado com livros tão bons :)
ResponderExcluirA herdeira não me conquistou, não consegui achar profundo como os outros. Concordo com o comentário acima quando diz que deveria ter terminado na trilogia, mas acho legal ver pontos de vista diferentes sobre o mesmo livro.
Jess
@saymybook
saymybook.blogspot.com
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