Resenha: A Hospedeira - Stephenie Meyer

quarta-feira, fevereiro 13, 2013



Livro: A Hospedeira

Autora: Stephenie Meyer
Editora: Intrínseca
Páginas: 557
ISBN: 978-85-98078-59-5

Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a invasão.

Quando Melanie Stryder, um dos humanos “selvagens” que ainda restam, é capturada, ela tem certeza que será seu fim. Peregrina, a “alma” invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vividas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente.
Peregrina investiga os pensamentos de Melanie a fim de descobrir o paradeiro dos remanescentes da existência humano. Porém, Mel ocupa a mente de sua invasora com visões das pessoas que mais ama: Jamie e Jared, que continuam vivendo escondidos. Incapaz de se separar dos desejos o corpo, Peg – como fica conhecida mais tarde – começa a se sentir atraída por Jared, a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.
A Hospedeira é o melhor livro que eu já li em toda a minha vida, sem dúvida alguma. Comprei o livro há quase dois anos e sequer passara do prólogo. Ah, se arrependimento matasse...
O livro é recheado de características típicas da autora: personagens marcantes e com personalidades próprias de quem são, cenas inesquecíveis e perspectiva da distinção entre o corpo e a mente.
Peregrina e Melanie são exatamente duas em uma. Duas mentes em um corpo. Desse modo, surge um triângulo amoroso entre dois corpos. Peregrina começa a amar Jared “graças” a Melanie, graças às lembranças que ela possui dele. É visível a inumanidade de Peregrina: a forma como ela reage aos pensamentos humanos, às ideias que os humanos têm e a sentimentos que ela própria experimenta ao invadir o corpo de Melanie. Com a experiência, Peg começa a questionar o modo de vida de sua espécie e aprende sobre o amor. Amor a si, amor a Melanie, amor à comunidade em que passa a viver, amor à sua paixão platônica e amor a quem realmente a faz sentir-se diferente.
A Hospedeira é a combinação perfeita de ficção científica e romance.

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