Raciocina Comigo: Sobre medo, ciúmes e (in)experiência.

terça-feira, abril 23, 2013


  Eu confesso: Sou medrosa. Medrosa de carteirinha, daquelas que se caga até pra andar de montanha russa, mas anda. Há alguns meses, não passava perto de cachorro e barulhos estranhos me deixam arrepiada. Filmes de terror? Meus favoritos, mas me dão calafrios e me fazem perder o sono. Falar em público então...

  Eu sempre tive medo do amor também, e de todas as coisas que ele envolve. A ideia de me apegar tanto alguém sempre me foi muito injusta, porque segundo autores de livros que eu li, muitas vezes o amor não é correspondido. Daí o amado mal mal sabe que você existe. E você passa horas e horas olhando o perfil daquele ser humano. E sofre com cada foto que não é de vocês dois juntos, cada texto de amor que não é pra você... Em geral, amar é masoquismo

  Ciúmes. Eis um sentimento que eu nunca entendi. Tem haver com insegurança, um medo bobo de perder (até mesmo o que não é seu). Posse. Eu tenho ciúmes da minha mãe. E do minha gata. Tenho ciúmes da minha melhor amiga, e do namorado dela, o meu melhor amigo. Tenho ciúmes do meu computador, dos meus ídolos e das minhas fotos. Mas sentir ciúmes de um amor é completamente diferente. Ficar sem computador ou sem as minhas fotos seria ruim. Sem a minha mãe ou sem os meus melhores amigos seria... Inimaginável. Mas imagina o medo que é perder o seu amor verdadeiro. É clichê e bobo, eu sei, mas faz sentido, não faz?

  A verdade, é que a maioria das coisas que eu sei sobre o amor e sobre o que é amar eu li ou ouvi alguém dizer. Eu não sou experiente em amar, sabe? Amei de verdade umas poucas vezes, duas ou três, quem sabe. Ainda não cheguei na fase onde digo: "Isso não é pra mim" ou "Desisto dos homens!". Eu tenho amor próprio e um puto medo de quebrar a cara. Eu odeio errar, morro de medo de machucar ou acabar machucando quem gosta de mim, então quando as coisas começam a dar errado, eu pulo do barco. Pulo mesmo, com direito a salto mortal e tudo, porque eu ainda não descobri o que é pior: Morrer afogada ou morrer do coração. 

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