Resenha: As Violetas de Março, por Sarah Jio

domingo, outubro 20, 2013

Livro: As Violetas de Março
Autora: Sarah Jio
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581632223
Ano: 2013
Páginas: 304
Sinopse: Emily Taylor é uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio.Sentindo que sua vida perdeu o propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha onde morou quando menina — para tentar se reorganizar. Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus companheiros frequentes. Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta. Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história. Assim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades.




Nunca fui de troca de livro favorito como quem troca de roupa. Na verdade, um livro tem que ter muitas características para entrar no meu cantinho do céu. Me arrependo de ter demorado quase 5 meses para ler As Violetas de Março. Mas, acreditem  ou não, os livros em que menos ponho expectativas, são aqueles que mais me surpreendem. Não preciso nem dizer que esse não foi diferente, certo?

Emily foi uma escritora de muito sucesso. Isso mesmo, foi. Ela escreveu um livro de grande sucesso que já estivera entre os mais vendidos do The New York Times, mas quando os fãs e editores pediram que ela desse uma continuação à história, Emily não conseguiu escrever. Ela casou-se com Joe, um cara que jurava amar, mas ao saber de sua traição, não derramou sequer uma lágrima pelo ocorrido e não tardou a pedir o divórcio.

Com a separação, a melhor amiga de Emily - Annabelle - a aconselha a passar um mês em Bainbridge Island com sua tia avó Bee, onde costumava passar férias quando criança. Emily concorda, mesmo sem saber ao certo o que procurar ali. Na casa da tia Bee, Emily encontra um diário muito antigo de uma mulher cujo nome era Esther. Ela aos poucos descobre que aquela história é bem mais familiar que imagina e tenta com a ajuda de alguns amigos e velhos conhecidos, descobrir a real história de seus antepassados. Na viagem, Emily também reencontra seu ex-namorado Greg, por quem morria de amores na adolescência, e Jack, um colega dos tempos do colégio que tornara-se um rapaz bonito e misterioso.


Eu sabia, em meu coração, que se houvesse algo a aprender com a história de Esther seria ficar e lutar – pela verdade e pelo amor. No entanto eu estava muito cansada para isso agora.” 

A escrita de Sarah Jio é simplesmente perfeita. A combinação de uma escrita excelente e história bem elaborada é muito rara, mas a autora consegue. Um romance com um pouco de suspense bem intercalados com os momentos dramáticos. Não consigo definir em palavras o que senti ao ler As Violetas de Março. Cada palavra seria insuficiente para descrever o encantamento que tenho por essa obra literária. O livro me fascinou em muitos sentidos e isso inclui o desenvolvimento da história, isto é, a mistura de gêneros literários envolvido em um único livro e a emoção existente em cada acontecimento. Tudo resulta em um final digno de aplausos. Aplausos de pé. As Violetas de Março é oficialmente o meu livro favorito, batendo A Hospedeira.

A comovente história contada em suas páginas, de amor, perda e aceitação, de paixões secretas e do peso dos pensamentos privados, mudou para sempre a maneira como eu via minha própria escrita. (...) Joel nunca a havia lido, e eu estava feliz com isso. Era muito íntima para compartilhar. Para mim, era como as páginas de meu diário jamais escrito”

A diagramação me ganhou na capa. E ao abrir o livro, simplesmente me apaixonei. O livro possui flores nos rodapés e no início de cada capítulo! Além disso, há um trecho de Águas de Março, do Tom Jobim, nas primeiras páginas. A capa é singela e realmente fofa. A editora Novo Conceito e Sarah Jio estão de parabéns!



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