[ATENÇÃO: Esse post é uma contaminação de spoiler do livro A Culpa É das Estrelas, bjks]

"Esse filme é uma capetosidade do capeta." GENIUS, Julyanna. 

Essa foi a frase que eu disse, em meio a lágrimas - diga-se de passagem - quando terminei de assistir ACEDE. Não, John Green, a culpa não é das estrelas! Mais do que nunca, eu sei que a culpa é sua! A culpa é todinha sua! E também da Shailene Woodley que depois de Divergente (filme que eu assisti e só depois percebi que não comentei aqui no blog) conquistou um espacinho no meu coração e agora, meus caros, está conquistando um espaço enorme! E ainda tem o Ansel... 

O Ansel era o motivo pelo qual eu estava determinada a não ver esse fillme. Meu Deus, o Gus tem olhos azuis! Não entrava na minha cabeça a escolha do papel e eu realmente não admitia (oi?) que fosse ele o escolhido. Criança? Muito! Mas como eu disse, depois de Divergente, Shailene foi minha motivação maior (assim como um romance que eu adorei) e, mesmo não pondo muito fé nessa adaptação, dei um voto de confiança e fui assistir. 

Adendo da blogueira: O Ansel já tinha me decepcionado em Divergente (no filme, ele é irmão da personagem da Shay e eu realmente não simpatizei com o personagem dele). 

Anyway, tudo que consigo dizer é: Hoje posso afirmar com todas as palavras que não consigo imaginar uma Augustus Waters melhor. Não sei quem conseguiria ser mais engraçado, ser mais divertido e mais fofo. Não há. Não é possível. Acho que, não só entre o casal principal, mas entre todos os personagens, parece haver uma sintonia, como uma linha invisível que os mantém sempre conectados uns aos outros. É mágico. 

É claro que nem tudo são flores e muitas partes do livro que eu acho essencial não foram colocadas no filme, como a descrição das ex-namorada do Gus (que nem sequer é mencionada no filme) e o computador de Isaac. Além disso - e deixo aqui o meu maior descontentamento, no final de tudo - já que, diferentemente do livro, no filme, o espectador não faz ideia de porque a culpa é das estrelas, afinal, uma vez que não há menção alguma à fala de Cassius para Brutus em Júlio César. 

No mais, o filme é lindo e vale a pena ser assistido pela belíssima atuação da equipe. É claro que não chora-se tanto quanto no livro (o que é quase impossível!), mas é quase tão emocionante quanto ♥