O terceiro filme da nossa Maratona Oscar é O Quarto de Jack. Baseado no livro Quarto, de Emma Donoghue, ele foi indicado ao prêmio nas categorias Melhor Atriz, pela atuação de Brie Larson; Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado.

Para Jack (Jacob Tremblay), um garotinho de 5 anos, que vive com a mãe (Brie Larson), o mundo se restringe ao quarto onde os dois moram. Isso seria fruto da imaginação de qualquer criança, não fosse um detalhe crucial: Jack nunca saiu do Quarto desde que nasceu, já que sua mãe é mantida em cativeiro desde os 17 anos. O único contato que eles tem com o mundo exterior é o Velho Nick (Sean Bridgers), o homem desprezível que sequestrou Joy. 

Ela sempre fez tudo que esteve ao seu alcance para tornar a vida de ambos suportável, mas agora, Joy conta com a ajuda de Jack para por em prática um plano para enganar o Velho Nick e fugir do Quarto. 

Meu novo favorito! Comecei assistindo esse filme sem grandes expectativas e, pra ser sincera, não tinha visto o trailer ou lido o resumo. Fui me surpreendendo cada vez mais com o desenrolar da história, me envolvendo com os personagens e cada cena era uma aflição insuportável. Que filme incrível!

Apesar de me irritar com o Jack em alguns momentos e não entender o posicionamento da Joy em tantos outros, ficava lembrando a mim mesma as condições em que eles se encontravam. Ele não conhecia nada do mundo e toda verdade, na cabecinha de 5 anos dele, não passava das quatro paredes do Quarto. Ela foi sequestrada muito nova, sente da falta da família, vive em condições precárias e faz o possível para que os dois continuem sobrevivendo. 

Brie isolou-se por um mês, seguindo uma dieta rigorosa para ter uma ideia do que Joy e Jack passaram e garanto que funcionou muito! É impossível não se deixar levar por esse filme. Room (título original), cativou meu coração e é o melhor filme que vi até agora. Na minha opinião, levaria todos a que foi indicado. Assistam ♥

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